Criador do projeto “Choros & Serestas”: Fábio Monteiro
A exposição de fotos do seresteiro e criador do projeto “Choros & Serestas”, Fábio Monteiro, garantiu uma noite de muitas emoções no Centro Cultural Martha Watts.
Monteiro, que também apresenta o programa Domingos da Saudade transmitido pela Educativa FM, nos conta que o objetivo do projeto é trazer a seresta de volta.
O seresteiro explica que a grande dificuldade é a falta de apoio financeiro para dar continuidade ao projeto, que já se apresentou em diversas cidades como Rio Claro, Saltinho e a grande São Paulo. Ele acredita que a seresta se perdeu para essa nova geração.“Deveria existir na época do folclore alguma palestra ou evento que divulgasse as tradições da cidade para as crianças”, comenta.
Além da exposição de fotos, o evento teve a apresentação do documentário “Velhos Tempos”, produzido pelos alunos do oitavo semestre de jornalismo da Unimep.
Monteiro, que também apresenta o programa Domingos da Saudade transmitido pela Educativa FM, nos conta que o objetivo do projeto é trazer a seresta de volta.
O seresteiro explica que a grande dificuldade é a falta de apoio financeiro para dar continuidade ao projeto, que já se apresentou em diversas cidades como Rio Claro, Saltinho e a grande São Paulo. Ele acredita que a seresta se perdeu para essa nova geração.“Deveria existir na época do folclore alguma palestra ou evento que divulgasse as tradições da cidade para as crianças”, comenta.
Além da exposição de fotos, o evento teve a apresentação do documentário “Velhos Tempos”, produzido pelos alunos do oitavo semestre de jornalismo da Unimep.
Alunos do Curso de Jornalismo da Unimep autores do
documentário “Velhos Tempos”
A coordenadora do CCMW, Joceli Lazier, disse que há uma tentativa de trazer diversas tradições de Piracicaba para o Centro, para que assim a população tenha maior contato com a cultura local.
Com um público diferenciado, desde os que viveram a seresta até os que a estão vendo pela primeira vez, o documentário fez as pessoas se emocionarem e interagirem com as histórias.“Maravilhoso! É uma oportunidade de resgate; os jovens não se interessam, o romantismo mudou. Deveriam acontecer mais eventos como este”, disse Maria Lúcia Baumgartner, 62 anos, que morou próximo ao seresteiro Cobrinha.
A apresentação do grupo “Som Brasileiro” levou o público a um verdadeiro túnel do tempo, era só fechar os olhos e sentir a seresta como naquela época, cheia de romantismo e simplicidade.
Fábio Monteiro tem a próxima exposição marcada para o dia sete de novembro, na Estação Paulista. “A seresta não pode morrer”, conclui.
(Texto: Vanessa Haas/ fotos: Camila Gusmão)
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