Todo clássico tem sua particularidade, e o derby entre Rio Branco e XV de Piracicaba, no último domingo, 7, em Americana, foi pródigo neste aspecto. O duelo entre americanenses e piracicabanos não aconteceu. Ao menos fora de campo. O que se viu foi a manifestação de ódio sem limites entre os torcedores uniformizados locais e representantes da TUSB (Torcida Organizada do União Agrícola Barbarense), maior rival do Rio Branco.
Polícia Militar aplica revista em grupo de torcedores
O momento mais tenso ocorreu no intervalo do jogo, quando as torcidas se aproximaram e começaram a se provocar. Um torcedor do Rio Branco conseguiu invadir o espaço de quinzistas e barbarenses, roubou uma faixa de uma das torcidas organizadas do XV e cerca de 30 torcedores correram para recuperá-la. Com a intervenção rápida da polícia, o corre-corre se instalou nas arquibancadas e vários torcedores receberam golpes de cassetetes.
Dois aficionados – um dos quais de apenas 14 anos - foram retirados do estádio e levados para fazer um Boletim de Ocorrência, mas nenhum dos dois quis se identificar. O confronto durou seis minutos e, no final, o ladrão da faixa conseguiu fugir do estádio.
O clima de guerra era previsto pela polícia. O Tenente da Polícia Militar, Hugo Araújo do Santos, declarou que houve um levantamento de dados antes da partida. "Percebemos certa animosidade entre as três torcidas (XV de Piracicaba, União Barbarense e Rio Branco), especialmente em comunidades do Orkut". Diante desta expectativa, cerca de 50 homens da Força Tática estiveram presentes.
Rivalidade antiga
As disputas entre Americana e Santa Bárbara d’Oeste são antigas. O diretor da TUSB, Bruno Gomes, 17, afirma que "respeito existe desde que cada um fique em sua cidade". Contraditoriamente, a declaração foi dada em Americana, durante o jogo.
Para Marcelo Testone, 30, diretor-geral da Malucos do Tigre, organizada rio-branquense, o duelo ocorre pois "Americana é mais desenvolvida que Santa Bárbara, e os barbarenses não suportam isso". "Não temos nada contra o XV", completou.
Elvis Custódio, presidente da organizada quinzista Esquadrão, reforça que os torcedores "não têm rivalidade com o Rio Branco. Apenas amizade com o pessoal de Santa Bárbara".
Duelo pacato
Se a briga chamou a atenção, não se pode dizer o mesmo da disputa entre as quatro linhas. Em jogo com escassas emoções, Rio Branco e XV de Piracicaba empataram em 1 a 1. Rodriguinho inaugurou o marcador aos 43 minutos da primeira etapa para o time local, e Evilar empatou aos 22 minutos do segundo tempo. O resultado caiu melhor para os piracicabanos, que mantiveram a invencibilidade na competição – sete vitórias e dois empates – e precisam de um ponto para se classificar à próxima etapa da Copa Paulista. O Rio Branco segue em terceiro.
Texto e fotos: Leonardo Moniz
Polícia Militar aplica revista em grupo de torcedores
O momento mais tenso ocorreu no intervalo do jogo, quando as torcidas se aproximaram e começaram a se provocar. Um torcedor do Rio Branco conseguiu invadir o espaço de quinzistas e barbarenses, roubou uma faixa de uma das torcidas organizadas do XV e cerca de 30 torcedores correram para recuperá-la. Com a intervenção rápida da polícia, o corre-corre se instalou nas arquibancadas e vários torcedores receberam golpes de cassetetes.
Dois aficionados – um dos quais de apenas 14 anos - foram retirados do estádio e levados para fazer um Boletim de Ocorrência, mas nenhum dos dois quis se identificar. O confronto durou seis minutos e, no final, o ladrão da faixa conseguiu fugir do estádio.
O clima de guerra era previsto pela polícia. O Tenente da Polícia Militar, Hugo Araújo do Santos, declarou que houve um levantamento de dados antes da partida. "Percebemos certa animosidade entre as três torcidas (XV de Piracicaba, União Barbarense e Rio Branco), especialmente em comunidades do Orkut". Diante desta expectativa, cerca de 50 homens da Força Tática estiveram presentes.
Rivalidade antiga
As disputas entre Americana e Santa Bárbara d’Oeste são antigas. O diretor da TUSB, Bruno Gomes, 17, afirma que "respeito existe desde que cada um fique em sua cidade". Contraditoriamente, a declaração foi dada em Americana, durante o jogo.
Para Marcelo Testone, 30, diretor-geral da Malucos do Tigre, organizada rio-branquense, o duelo ocorre pois "Americana é mais desenvolvida que Santa Bárbara, e os barbarenses não suportam isso". "Não temos nada contra o XV", completou.
Elvis Custódio, presidente da organizada quinzista Esquadrão, reforça que os torcedores "não têm rivalidade com o Rio Branco. Apenas amizade com o pessoal de Santa Bárbara".
Duelo pacato
Se a briga chamou a atenção, não se pode dizer o mesmo da disputa entre as quatro linhas. Em jogo com escassas emoções, Rio Branco e XV de Piracicaba empataram em 1 a 1. Rodriguinho inaugurou o marcador aos 43 minutos da primeira etapa para o time local, e Evilar empatou aos 22 minutos do segundo tempo. O resultado caiu melhor para os piracicabanos, que mantiveram a invencibilidade na competição – sete vitórias e dois empates – e precisam de um ponto para se classificar à próxima etapa da Copa Paulista. O Rio Branco segue em terceiro.
Texto e fotos: Leonardo Moniz
2 comentários:
a torcida do xv já pego a faixa de volta,a do rio branco devolveu de medo
na vdd a tue pego sem os cara do rio branco devolve
Postar um comentário