sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Gravidez altera rotina de universitárias

Vida de universitário é corrida. É preciso conciliar estudo, estágios, cursos, viagens, muitas vezes trabalho e até festas, por que não. Para muitas universitárias, a esta rotina se soma outra situação, a da maternidade. Isso acontece quando a gravidez, programada ou não, ocorre no período de realização do curso universitário.A gravidez implica em muitas mudanças de natureza física e emocional.

Apesar disto, as exigências acadêmicas, de preparação de trabalho, freqüências às aulas e realização de provas continuam, e precisam ser enfrentadas com a mesma dedicação dos demais estudantes.

Juliane Ferraz, estudante de Direito da Unimep, engravidou aos 19 anos e continuou sua vida acadêmica até o sétimo mês de gravidez. Só após este período solicitou afastamento de um ano. Agora, com 20 anos, e sua filha com um ano, retomou o curso. “Eu achei que haveria a necessidade de trancar a faculdade, pois estaria entrando numa nova fase da minha vida e nem sabia ao certo como iria me sair, mas hoje me arrependo, pois acabei vendo que dá para conduzir os dois numa boa”, conta.

Já Renata Gomes de Oliveira, 28, e que cursa o 5° semestre de Pedagogia na Unimep, resolveu abandonar o curso por um semestre para não sofrer complicações no parto e posteriormente na amamentação do bebê.

Apoio
Segundo Nilson da Silva Junior, pastor da Igreja Metodista, a Pastoral Universitária da Unimep não possui um projeto exclusivo para mães universitárias, mas o atendimento é feito na medida em que há necessidade.

O apoio é dado de acordo com o que a universitária precisa, podendo variar de uma conversa até a ajuda financeira, moradia e auxilio médico. “A gente não abandona ninguém que procure a Pastoral. Tentamos tudo o que for possível para que a mãe e o bebê fiquem bem, sempre dando apoio psicológico à mãe, o que é muito importante para que ela não abandone os estudos”, explica.

(Texto: Ligia Paloni e Mayara Banow)

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